quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Editorial - Agosto 2012

O mês de agosto é dedicado em especial às vocações.

     Neste mês a Igreja celebra as vocações: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da Igreja. “Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi...” (Jo 15,16). Durante o mês cada domingo é reservado para a reflexão e celebração de uma determinada vocação.

    No primeiro domingo do mês vocacional celebramos o Dia do Padre inspirado pela festa de S. João Maria Vianney, patrono dos Padres.

    No segundo Domingo celebramos a vocação da família na pessoa do pai. Em tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade como um todo. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.

    No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.

    No quarto Domingo, celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. Este dia é o dia dedicado aos Catequistas. Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.

    Meu irmão minha irmã que você possa viver a sua vocação com muito amor e fé.

    Deus abençoe a todos!!!

Pe. José Ricardo Lucas de Lima - Paróquia Santa Terezinha.

10 Anos de “O Mensageiro”

Nosso jornalzinho “O Mensageiro” completou 10 anos de edição. Nesta caminhada, sempre tentamos levar aos leitores as informações, notícias, mostrando os eventos e acontecimentos da nossa Paróquia. Esta é a forma que temos de evangelizar, atingindo adultos e crianças, e este meio de comunicação também é seu, se você participa de alguma pastoral ou movimento e vai promover algum evento, encontro e gostaria que fosse divulgado no jornalzinho, é só nos mandar as matérias, pelo seguinte e-mail, omensageiroptc@gmail.com, ou deixe no escritório paroquial.

Obrigado a todos que caminham conosco, colaborando de uma forma ou de outra, pois sozinhos nada podemos, e obrigado a você leitor, continuem conosco e que Jesus abençoe a todos.

Pascom (Pastoral da Comunicação)

Caça Palavras

Nenhum mal te atingirá, nenhum flagelo chegará a tua tenda, porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra. Salmos 90, 10-12

Semana Nacional da Família

    A Semana Nacional da Família iniciou dia 12 de agosto e vai até dia 19 de agosto, ela tem como Tema: “A Família: o Trabalho, e a Festa.” Onde queremos despertar para a necessidade da valorização de nossas famílias, de vermos o trabalho como um presente para o crescimento da família, e volta-nos a buscar a Deus. A festa é a celebração do domingo, onde a família se reúne na casa de Deus para juntos celebrarem, e depois promovem o encontro celebrativo da família. Precisamos tirar tempo para estarmos com nossas famílias, esse tempo é um temo sagrado que não volta mais. Cada coisa ao seu tempo, os filhos crescem, casam, mudam, temos perdas e o que ficou para trás normalmente já foi...

    Por isso, celebramos com alegria a Semana da Família em nossa Paróquia. No domingo dia dos Pais, tivemos a abertura, na Matriz de Santa Terezinha, com a participação de casais da Pastoral Familiar. A celebração foi presidida por Padre José Ricardo, e ao final uma bela homenagem aos pais, com uma encenação feita pelos tios e jovens do EAC. Em seguida na Igreja de Santa Edwiges, a celebração foi presidida por Padre Ivan José Ribeiro, do Seminário Menor, estavam presentes também alguns seminaristas, no final repetimos a homenagem aos pais com a participação do EAC.

    Na segunda tivemos o Grupo de Oração da Renovação Carismática, na Igreja Santa Terezinha, um pouco diferente, tivemos os momentos de louvor e depois o pregador do dia foi nosso Pároco Padre José Ricardo, que nos conduziu para um momento de entrega e perdão depois refletimos sobre a Palavra de Deus e voltamos para casa com o coração mais leve.

    Na terça tivemos a celebração na Igreja Santa Terezinha, com a Participação, da Escola Dalva Stela, do Lar da Criança e da Creche Santa Terezinha, obrigado a todos pela participação e que Santa Terezinha sempre os cubra com uma chuva de bênçãos.

    Na quinta tivemos a celebração também na Igreja Santa Terezinha, com a participação da Escola Joaquim Dias e a creche criança feliz, que muito abrilhantou nossa celebração. Que Santa Terezinha, interceda a Deus por todos.

    Obrigado a todos que contribuíram, para uma Santa e Abençoada, Semana da Família.

Sagrada Família de Nazaré!!!

“Abençoai e Santificai as Nossas Famílias, e daí nos Saúde e Paz”!!!

Pastoral Familiar

Veja a Galeria de Fotos:

Cantinho do Coração de Jesus

FAMÍLIA: UM GRANDE TESOURO

     Fala-se pouco da família como sacramento do amor divino e humano. O Concílio Vaticano II nos ensinou que “a família é a Igreja doméstica, em que se aprende a viver a fé, a amar aos outros e a sentir a alegria de ser cristão”.

    Apenas com famílias cristãs será possível mudar o mundo e ter um futuro sério, sadio, evangelizado e evangelizador. O nosso Catecismo da Igreja Católica também apresenta a família como a primeira mestra da oração. Realmente, os primeiros catequistas de nossas crianças não deveriam ser padres, frades, freiras ou catequistas preparados, mas sim os pais! Santa Terezinha do Menino Jesus dizia que “os passarinhos aprendem a cantar e voar olhando os próprios pais.” Assim também, as crianças aprendem os valores da oração, vendo seus pais rezarem juntos, indo com eles à Igreja, gastando tempo em meditar a Palavra de Deus. São benditos os pais que não se envergonham de ter o terço nas mãos e de rezar com seus filhos!

    É bem verdade que os pais desempenham na família uma função sacerdotal. São eles que presidem e pastoreiam a família em tudo: na convivência, na educação, na organização e também na fé. Uma família que reza se torna, sem dúvida, um sinal visível de unidade, compreensão e solidariedade no ambiente em que vive.

    E é também na família que tem origem toda e qualquer vocação. Se valorizamos e fortalecemos a família, estamos cuidando de promover boas vocações. Tudo começa na família, que é de instituição divina e tem a marca de Deus, que é o amor.

    O nosso Papa Bento XVI nos ensina que “A família é o espaço sagrado de nascer, viver e morrer dignamente. Contudo, para que a família seja de fato o santuário da vida, é preciso escolher e experimentar os valores fundamentais que a sustentam, tais como: o amor, a fidelidade, o respeito, a espiritualidade, a fé e a oração”.

    Quem encontrou um tesouro, ama-o, guarda-o, protege-o, olha e toca nele todos os dias; e zela dele com tanta intensidade, de modo que nada e ninguém possam ofendê-lo, desgastá-lo e até quem sabe roubá-lo.

    Cuide pessoalmente do seu tesouro! Não permita que ninguém o destrua.

    (Texto baseado nos escrito de Frei Patrício Sciadini, OCD)

Um abraço amigo

Maria José da Silva Alfredo

O Mensageiro Entrevista

Entrevista Ministros da Palavra

     Caros paroquianos (as) de Santa Terezinha, nesse mês tive a grata alegria de entrevistar a coordenadora dos Ministros da Palavra (Ivani Fátima Silva). Sabemos da importância desse ministério e partilhamos esse “dedo de prosa”, que revela e mostra a grande importância desse ministério para a vida da Igreja e das pessoas.

Abraço fraterno! Natanael Oliveira Diniz

1- Conte-nos sua vivência como ministra da Palavra. Como começou?

    Procuro questionar a minha vivência á luz da palavra, aplicando permanentemente a palavra escutada á situação concreta da vida, perguntando a cada momento, “o que Deus está me dizendo”. Em que sentido os critérios divinos encerrados na palavra interpelam meu modo de pensar e atuar em que aspecto devo mudar.

    Nunca tomei a iniciativa de fazer ou empreender algo tão grandioso. Apenas “Alguém” abriu a porta e eu resolutamente entrei, abaixei a cabeça e disse: eu irei e tu, meu Senhor, toma e leva-me onde quiseres, quando e como quiseres.

2- Quais os desafios que você enfrenta como Ministra da Palavra?

    É sabido como atormenta o pensamento da própria inaptidão para o ministério, somente a obediência e o amor ao pai, conseguiram me convencer a continuar no meu lugar.

3- Como é feita a escolha dos Ministros da Palavra? Explique-nos.

    A escolha é feita a um bom Cristão, um cristão segundo o coração de Deus.

4- Quais são seus santos de devoção?

    Santa Terezinha do menino Jesus, São Francisco de Assis, São Geraldo.

5- A Palavra de Deus sustenta e dá força para nossas vidas. Sendo assim, quais sugestões você daria para os fiéis conhecer melhor a palavra de Deus.

    Para meditar e viver a palavra. Procure ter a alma vazia, aberta, tranquila, sem ansiedade, em serena expectativa, pois é o senhor que vem, em sua palavra e a seu encontro. Na medida em que sua mente se adapte á “mente” de Deus, você será discípulo do Senhor.

6- Deixe-nos sua mensagem.

    O cristão deve ser coerente com sua doutrina e rejeitar a tentação de uma espiritualidade intimista e individualista, pois, esta não atende as exigências da caridade pela qual somos chamados. Assim iremos construindo a história da humanidade conforme a vontade de Deus não á dos homens.

Meu Melhor Amigo... Pai

    Quem é você!
    Que tantas vezes com palavras duras me fez chorar e
    entender que sozinho não vou chegar a nenhum lugar

        Quem é você!
        Sempre esquece que já estou crescido...
        Não precisa mais agir assim comigo
        Hoje eu vim aqui pra gente conversar

    Quem é você!
    Aprendi. Você é mesmo desse jeito
    Mas fica um vazio dentro do meu peito
    Pai eu sinto uma vontade de chorar...

        Quem é você!
        Que me ajuda toda vez que eu preciso
        Meu vilão você é o melhor AMIGO!!!
        Que da vida eu poderia esperar

    ...Pai, chega aqui mais perto eu quero te abraçar.

Daniela Souza da Silva Antunes - Florianópolis - SC

Dia dos Pais

É bom, é bonito, é justo ter um dia dedicado aos pais. Porém, dia do pai é todo dia, é o dia todo, é 365 dias de 24 horas, é sempre e para sempre. Ser pai é dar vida e vida plena, é ser um pouco de homem e muito de Deus. Quer seja o pai que gera (pai biológico), quer seja o pai que cria (pai adotivo), o importante é ser Pai. E ser pai é amar, é cuidar é permitir viver e viver bem. Ser pai é educar, é corrigir os erros com amor, é elogiar os acertos, é não deixar que os filhos se desanimem diante das dificuldades. É mostrar que o caminho da vida tem subidas e descidas, mas vale a pena seguir em frente...

Ser pai é brincar muito, sorrir muito, dar gargalhadas; mas é também ser duro, falar com firmeza, morrer aos poucos para dar vida, chorar de saudade....

Ser pai é estar presente por inteiro: corpo, alma e coração. É ser exemplo de fé, retidão e amor à vida. É saber pedir e agradecer, amar e perdoar.

Ser Pai é Viver INTENSAMENTE!

Parabéns! Feliz Dia dos Pais!

  

Noite de Caldos das Famílias

    Aconteceu no sábado dia 04 de agosto, no Centro Comunitário Padre Damião, a noite de caldos das famílias, o evento foi uma promoção dos casais  da Paróquia Santa Terezinha.

    Várias pessoas, não só da paróquia Santa Terezinha, mas também de outras paróquias de nossa cidade estavam presentes e todos puderam desfrutar de um ambiente bem familiar, já na entrada, quem ia chegando era recepcionado pelos casais, num clima muito fraterno. Logo depois, foram servidos os caldos e os presentes ainda puderam participar de um animado bingo.

Pascom (Pastoral da Comunicação)

Vejam a Galeria de Fotos:

Catequese - Comunidade Santa Terezinha

    No mês passado aconteceu à festa junina da catequese da comunidade Santa Terezinha, foi uma tarde alegre, com muita música, danças e bastante pipoca.

    Tivemos quatro candidatas a Rainha Junina, que nos ajudaram a vender rifas para arrecadar fundos para a catequese. Quem ajudou comprando as rifas, concorreu a uma cesta de chocolates Nestlé e o sortudo foi Farley Mestre Amorim.

     A nossa grande campeã, a candidata que vendeu mais rifas foi a Júlia Gonçalves Santos de 6 anos e nossas princesas foram a Graziela, Yasmin e Júlia Venâncio.

     Obrigada a todas as candidatas que empenharam para ajudar nossa catequese e obrigada a todos que colaboraram comprando nossas rifas, pois ajudaram nesta grande obra de evangelização.

Catequese - Comunidade Santa Terezinha

EAC - Paróquia Santa Terezinha

O Encontro de adolescentes com Cristo tem por finalidade principal evangelizar, dando ao adolescente os princípios básicos do cristianismo, criando-lhe um sentimento religioso e fraterno, procurando melhorar o seu relacionamento com a sociedade e principalmente com seus pais. E no III encontro que aconteceu nos dias 23 e 24 de junho, recebemos mais de 60 adolescentes para abrilhantar ainda mais este movimento tão maravilhoso.

Somos um EAC muito jovem, porém com muitas histórias e momentos pra contar, cada um de seus integrantes tem orgulho de dizer que também é um “alface” este nome foi dado em homenagem a cor de nossa camiseta que é verde e por onde passamos ela é a nossa marca registrada. Fique por dentro de nossas notícias pelo Blog: www.eacsantaterezinha.blogspot.com

E aproveitamos para informar que nossas reuniões mudaram de horário, agora é das 15:30h até 17:00h, todo sábado, na Igreja São Francisco.

EAC - Paróquia Santa Terezinha


CatequInformando

XVI CONGRESSO DIOCESANO DE CATEQUESE

    A catequese de toda diocese está em preparação para o XVI Congresso de Catequistas no dia 26 de agosto na cidade de Lagamar.

Estão acontecendo nas paróquias o tríduo e prevista uma Adoração Ao Santíssimo Sacramento no dia 23 de agosto em unidade com toda a diocese.

    Para realização do Congresso tudo é pensado e bem organizado. A logística, os palestrantes, os temas.

    Esse ano como está proposto na formação dos catequistas; o estudo dos cadernos bíblicos, elaborados pela Terezinha Cruz, o tema será: PALAVRA DE DEUS: Centro, Fonte e Fundamento da Catequese.

    Uma rica programação foi pensada, colocando o foco das palestras a Palavra de DEUS, que serão proferidas pelo Bispo Dom Cláudio, Padre Sebastião Paulino e Monsenhor Jose Magno.

    É urgente a necessidade do maior conhecimento da BÍBLIA pelos catequistas como escreve abaixo a catequista Ângela Rocha:

    “Muito se fala sobre Bíblia na Catequese. O grande jargão catequético é que não se faz catequese sem Bíblia ou ainda, a Bíblia é o Manual da Catequese por excelência. Verdade? Conceito? A realidade é que muitos catequistas ainda têm uma grande dificuldade em interpretar a Bíblia... e não seriam capazes disso, se os manuais de catequese não os ajudassem.

    Sendo a Bíblia, o livro que contem a Revelação que Deus fez aos homens através de ações e palavras e, a Catequese, atividade que a Igreja utiliza para a transmissão dessa revelação, é imprescindível a união das duas. Muitas são as passagens bíblicas utilizadas na catequese de crianças, jovens e adultos. E elas exigem um verdadeiro entendimento por parte do catequista, caso contrário, a palavra não será revelada e muito menos a mensagem compreendida.”

    Espera-se que o Congresso ajude os catequistas no crescimento da Palavra de Deus, impulsionando-o a ecoar seu grande AMOR.

    Todos os catequistas precisam estar envolvidos, mesmos aqueles que não irão ao Congresso. Contamos com as orações de todos.

Edinha

Preparação para JMJ Rio 2013

Diocese de Patos de Minas em preparação para a JMJ Rio 2013

    No dia 04 de agosto, a coordenação do Setor Juventude esteve reunida com os voluntários que coordenarão a Acolhida dos Símbolos da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) em Patos de Minas, nos dias 09 e 10 de março de 2013. A reunião aconteceu no Seminário Maior Dom José André Coimbra.

    No encontro foi apresentado pelo Studio Jéssica Lainy um projeto para a elaboração de vídeos em preparação para a Jornada. Foi definido que as cenas serão gravadas nos cinco setores da Diocese. As datas e locais serão divulgados posteriormente.

    Também foram definidas as funções das equipes para a Acolhida e selecionados os voluntários que trabalharão nesse dia. Serão cerca de 100 voluntários de toda a Diocese, que estarão divididos nas equipes de acolhida, organização, liturgia e comunicação.

    Após a reunião, foi realizada uma visita às instalações do Parque de Exposições de Patos de Minas, local onde acontecerá a Acolhida. Durante a visita a diretoria do Sindicato colocou todas as instalações a disposição da Diocese para a realização do evento.

    Além da Acolhida, a Diocese também realizará, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude, o Dia Nacional da Juventude (DNJ) e a Semana Missionária.

    O DNJ acontece no dia 21 de outubro, na cidade de Monte Carmelo. Os preparativos estão a todo vapor e as inscrições terão início no dia 20 de agosto, pelo site da Diocese. Os subsídios já podem ser adquiridos pelas paróquias.

    A Semana Missionária acontece uma semana antes da Jornada Mundial da Juventude, onde os jovens de diversos países vem para as Dioceses do país sede da Jornada para conhecer sua realidade e partilhar experiências de fé. A Diocese de Patos de Minas receberá cerca de 1.500 jovens.

    Também será organizada pela Diocese uma delegação para participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Uma equipe diocesana percorrerá todos os grupos de jovens de cada Paróquia para esclarecimentos.

PJ Diocesana

A Devoção a Maria no Mês de Agosto

    Estamos no mês de Agosto. Este é o mês vocacional. E todos somos chamados a rezar pelas vocações sacerdotais, religiosas, leigas e matrimoniais. Rezemos principalmente para que todos possam ser mais santos. A santidade é o primeiro chamado vocacional que Deus nos faz e deve ser o principal desejo de todos os fiéis na sua caminhada cristã.

    Na busca dessa santidade, podemos seguir o exemplo de vários santos e santas que souberam busca-lá na sua vida e, principalmente, o exemplo de Maria. Ela que é a Mãe de Jesus, nossa Mãe e Mãe da Igreja. Ela soube trilhar o caminho da santidade em sua vida, seguindo os ensinamentos de seu Filho Jesus, que é Deus com o Pai e o Espírito Santo. Seguir o exemplo de Maria e dos santos é um caminho seguro para a santidade

    No mês de agosto comemoramos uma das festas mais importantes de Maria: sua Assunção ao Céu. Em nossa diocese é um mês especial, pois é quando temos as peregrinações para os santuários de Nossa Senhora da Abadia em nossa diocese: Romaria e Andrequicé. Também se celebra a festa em outras Igrejas dedicadas a Nossa Senhora da Abadia em Patos de Minas e Abadia dos Dourados. Além disso, a festa a Nossa Senhora do Rosário é celebrada com muita devoção e fé em várias paróquias da diocese, que é abrilhantada ainda mais pelos grupos de Congado e Moçambique. Assim, o mês de agosto apesar de não ser o mês dedicado à Maria - este mês é maio - é um mês bem mariano em nossa diocese.

    Este é um momento oportuno para louvar Maria, aquela que, sendo a Mãe de Jesus, foi também a primeira cristã. Ela é exemplo para todos nós. Entretanto, sejamos conscientes de que Maria apenas nos indica o caminho: que é seu Filho Jesus. O próprio Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6) e ainda: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). Maria nos indica Jesus como “O Caminho”. Ela é apenas uma intercessora, apesar de sua intercessão ser especial, pois Ela é Mãe.

    Que neste mês possamos crescer na devoção à Maria, nossa Mãezinha, que está sempre perto de nós. Ela é o maior exemplo de santidade que temos: imitando as suas virtudes garantimos o Céu. Este é um momento oportuno para que, seguindo o exemplo de Maria, possamos crescer na fé e no seguimento de Jesus.

    Que também possamos buscar em Maria, Nossa primeira intercessora, o consolo em tantas dificuldades que às vezes nos afligem na caminhada. Estejamos sempre bem pertinho de Maria, louvando-a, seguindo seu exemplo, imitando as suas virtudes e pedindo a sua intercessão! Quem responde “Sim” a Deus como Maria já trilha o caminho da santidade aqui na terra. É só perseverar neste “sim” que Deus o acolherá no Céu junto com Maria e todos os santos.

José Antônio Ramos, seminarista do 4º ano do curso de teologia
do Seminário Maior “Dom José André Coimbra” de Patos de Minas.

O Apego

    Amigos e Amigas, diante de uma realidade cada vez mais complexa nos vemos apegados a diversas coisas. Esses apegos nos fazem, ora mais humanos, ora mais infelizes.

    O apego ao dinheiro, ao poder, são esses que andam fazendo um estrago danado em nossas relações e vivências. O outro acaba virando mercadoria, objeto, estamos inseridos nesse contexto, que requer uma mudança de atitude, e a reflexão de nossos próprios apegos aos outros e ao mundo.

    A busca desenfreada pelo “ter”, acaba destruindo nosso interior e tornando-nos mesquinhos e sem aquela capacidade de visualizar e contemplar o simples, o singelo, o belo. Uns apegam demais aos outros, pensa que a felicidade está inteiramente ligada ao desejo de possuir, manter o outro como escravo de seus desejos. Outros trilham o caminho do ciúme doentio, que não é sinal de amor e sim de carência, em tentar colocar o outro como só seu e de mais ninguém. Somos feitos dessas relações, e essas nos permitem criar laços de amor verdadeiro, ou de uma grande cilada, na qual estamos sujeitos a perder a nossa própria identidade. Não podemos confundir, carinho, cuidado com apego excessivo; temos a responsabilidade de construir nossa própria história. Essa capacidade de “ser”, torna a nossa vida mais completa e feliz.

    O mundo de hoje necessita de novas atitudes saudáveis, criativas, e pessoas de bem consigo mesmas tem a grande tarefa de ajudar os outros na sua possibilidade de mudança e crescimento. Vamos caminhar pelo caminho da alegria, e apostar nas relações verdadeiras, pois o apego quando bem vivido não é sinal de doença e sim de querer ajudar o outro na sua felicidade.

    O apego é a confirmação que necessitamos de laços, porém esses laços permitem uma felicidade verdadeira ou a total deformação de nossas vidas.

    Reveja seus apegos! Contudo, ame mais, viva mais, sorria mais, e deixe que sua existência seja cheia e não vazia. Não custa nada acreditar que o simples é mais encantador, e que sua vida vale a pena.

Natanael Oliveira Diniz ( Comunidade Santa Terezinha)

Vocações, Dons do Amor de Deus

    No mês de agosto a Igreja volta mais atentamente o seu olhar para as vocações que integram e mantém a vida da comunidade cristã. Discípulos e missionários de Jesus Cristo, vocacionados à comunhão com Deus, somos convidados neste contexto, à oração e reflexão acerca deste fiel chamamento do Pai e da nossa correspondência.

    “O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano” (Cf. FC 11). “Todos os homens são chamados ao mesmo fim, o próprio Deus” (CIC 1878) e “é em Igreja, em comunhão com todos os batizados, que o cristão realiza sua vocação” (CIC 2030). “É preciso convencer-se de que a primeira vocação do cristão é a de seguir Jesus” (CIC 2232). “Tornar-se discípulo de Jesus é aceitar o convite de pertencer à família de Deus, de viver conforme a sua maneira de viver” (CIC 2233), servindo-o em santidade e em justiça. Atentos à colaboração com Deus na criação e na instauração de seu Reino (1Cor 3,9), rezamos pelas famílias “células da sociedade”, onde a vocação dos leigos é realizada: “graças a eles a Igreja é o princípio vital da sociedade humana. Eles são a Igreja” ( Pio XII). Assumimos também a tarefa de concretizar aquilo que o Senhor nos pediu: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita” (Lc 10,2). Essa deve ser a nossa prece e o nosso desejo: que continuem a aparecer pessoas generosas dispostas a se comprometer com o Reino de Deus, nos ministérios ordenados e de vida consagrada.

    Nessa perspectiva o Santo padre nos vai dizer: “Exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração. É importante que se criem na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos “sins”, respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus. É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o “centro vital” de todo o caminho vocacional seja sobretudo a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a “medida alta” do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino. (Bento XVI)

    É importante ressaltar o papel primordial das famílias na promoção das vocações: “é no seio da família que os pais são para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual, especialmente a vocação sagrada” (Cf. LG 11). É preciso refletir como seria se um de vossos filhos ou familiares despertassem para uma vocação sacerdotal ou religiosa. Como haveria de ser a vossa reação, irmãos? Espero que com alegria e ação de graças.

    Pois bem, “ouçamos o que o Espírito diz à Igreja” (Ap2, 7), “o amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo dom desse mesmo Espírito” (Rm5, 5), possamos mais profundamente nos silenciar, para ouvir a voz e a vontade de Deus para nós. Preparando-nos para a abertura do Ano da fé e das comemorações dos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II, creiamos piamente que “Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa” (2Tm 1, 9a) ,a todos. Ele não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos, os que Ele quer. Como vai dizer o padre Raniero Cantalamessa, pregador do papa, o seguimento de Jesus não vale a pena! Vale a vida! (e a vocação).

Marcos Vinícius Magalhães Teixeira
Seminário Menor
“Monsenhor Josias Tolentino de Araújo”.

Dia do Padre, 04 de Agosto

    Nossas homenagens aos nossos queridos Padres, 4 de agosto foi celebrado o Dia do Padre.
     O padre, sacerdote, presbítero, é um homem batizado como nós. Mas que respondeu a um chamado para ser consagrado ao serviço do Reino. É este padre que te dá os sacramentos, que te abençoa, que te orienta, que te corrige, que te olha com compaixão e carinho. Mas é também este padre que é homem. Que sofre, se angustia e chora, que tem vontades e desejos, que precisa do calor humano da família e dos amigos, que sorri, que brinca, que busca a amizade dos adultos e crianças.
    Não se pode enxergar somente o homem uma vez consagrado; não se pode enxergar somente o padre, pois este é um homem. Por isso este padre está sempre sujeito a erros e pecados. No entanto ele tem muito mais acertos e virtudes.
    Você que é batizado, olhe agora para este homem batizado que foi consagrado. Você pode até não amá-lo, mas tem a obrigação de respeitá-lo; de rezar por ele, de defendê-lo, de mostrar aos incrédulos a sua santidade.
    O Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”.
    Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas, cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, vamos entender por que a Igreja o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na condução de seus rebanhos.
    Esse santo homem nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades, por conta das poucas habilidades, foi ordenado sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o seu ministério não seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade intelectual seria muito limitada para dar conselhos.
    Então, ele foi enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar do padre Balley, o mesmo que vislumbrou, por santa inspiração, seu dom de vocação, e por confiar nele o preparou para o sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que o dom dele [São João Maria Vianney] era justamente o do conselho e o colocou servindo no confessionário.
    Assim, padre João Maria Vianney, homem justo, bom, extremado penitente e caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e respeitado por todos os fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu por todo o mundo cristão. Assim, ele se tornou um dos mais famosos confessores da história da Igreja. Conhecido também como “Cura d'Ars”, mais tarde, foi o pároco da cidade, onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925.

Pascom (Pastoral da Comunicação)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Apresentação “Pais e Filhos”

No mês de agosto, todo ano tem a “Semana Nacional da Família”, no período de 12 a 19 de agosto, ainda no clima da Semana da Família, Paulo, Gislene, Lorena e Lucas, juntamente com amigos e familiares, promovem neste domingo dia 26 de agosto de 2012, na praça Santa Luzia, o “Apresentação Pais e Filhos”. Onde serão cantadas  musicas que louvam a Deus num belo espetáculo. Também terá a participação de Padre José Ricardo, Pároco da Paróquia Santa Terezinha.

Não se esquecendo da campanha do “Óleo”, onde os óleos arrecadados serão doados as famílias e entidades que necessitam. Participe!!!

Pascom Santa Terezinha

Vejam as fotos do ano de 2011:

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O Mensageiro - Agosto de 2012

O Mensageiro - Agosto de 2012

Órgão Informativo da Paróquia Santa Terezinha

Patrocínio MG - Diocese de Patos de Minas

Clique nas Imagens e veja:

  
  

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Falando Sobre Vocação Sacerdotal

1 - O que significa falar sobre vocação sacerdotal no mundo contemporâneo?

Significa apresentar aos jovens de hoje, uma pessoa, que é Jesus, o Mestre, que continua chamando-os ao ministério ordenado. Ter a coragem de falar dessa possibilidade vocacional, que não é retrógada, mas atualíssima. Lembrando que os jovens da pós-modernidade também tem sede e fome de Deus e de radicalidade no seguimento do Senhor. Apresentar uma mensagem desafiadora e atraente, cativante, um ministério exigente, mas alegre e bonito, cheio de alegrias e realizações humanas e espirituais. Falar-lhes ao coração de um chamado a transcender as meras realidades humanas que o mundo apresenta. Os nossos jovens gostam e esperam que sejamos testemunha dessa beleza que é a vocação, como nos afirma Bento XVI: “O testemunho suscita vocações”.

2 - A configuração da sociedade pós-moderna apresenta desafios para se abordar esse tema, em especial com os jovens? Se sim, quais seriam os principais?

Vivemos em uma cultura altamente relativista e subjetiva, na qual a tendência da juventude é enveredar-se pela mentalidade liquida e superficial. Portanto, nossos jovens estão cada vez mais com dificuldade de assumir compromissos duradouros, que exigem uma decisão radical e corajosa. Logo, falar de vocação nessas circunstâncias sociocultural e religiosa é desafiante. Podemos destacar entre os principais desafios:

a) Encontrar jovens disponíveis a ouvir, ou melhor, a escutar, muito embora quando alguém os questiona com seriedade e fundamentos sólidos, de maneira individualizada, eles são capazes de escutar.

b) O ambiente familiar e social dos jovens não favorecem a uma busca do sagrado, pois não os educam para a escuta. Além da diminuição do número de natalidade. Esse dado influencia muito na opção de um filho em ser padre, pois dado que favorece a cultura do egoísmo.

c) Os comunicadores da mensagem vocacional precisam ter uma linguagem adaptada à realidade dos jovens, levando em conta as várias juventudes que temos hoje. Deve-se buscar uma pedagogia onde a mensagem seja atraente, dinâmica e criativa, sempre jovial, mas sem deixar de ser a mensagem de Jesus Cristo, com toda a verdade que ela comporta.

d) A cultura capitalista, consumista, do descartável e do provisório, a difusão da mentalidade secularizada vai contra os valores do Reino e da vida, e consequentemente contra os conselhos evangélicos que o ministro ordenado é chamado, na alegria e liberdade viver. O senso de doação e de entrega por causas nobre perde força.

e) A estima pública que tem o sacerdote na sociedade e na cultura atual está diminuindo, ou até mesmo marginalizado, sendo este um grande desafio para a promoção vocacional, ou seja, o desprestígio que, por diversas razões, enfrentam os sacerdotes e a vida consagrada em geral.

3 - Um recente documento elaborado pela Congregação para a Educação Católica - Orientações para a promoção das vocações sacerdotais - indica que a pastoral vocacional, apesar de estruturada e criativa, tem resultados que não correspondem ao empenho despendido. O que é preciso fazer para se ter uma pastoral vocacional forte e com resultados concretos?

Esta é uma pergunta muito complexa, pois engloba muitos aspectos: desde uma promoção vocacional eficaz, dinâmica, criativa, chamativa, atrativa, propositiva e adaptada à diversidade das juventudes que temos hoje a uma consciência vocacional bem mais ampla do que a que ainda é realizada em grande parte no Brasil. Embora, ainda não é garantia de resposta totalizante. É preciso ver as questões que envolvem os jovens pós-modernos e não esquecer que o chamado é dom de Deus, é vocação, e não mera proposta dos agentes. Tendo isso em vista, pode-se garantir que a eficácia da pastoral vocacional está em grande parte fundamentada na oração da comunidade eclesial, que pede ao Dono da Messe que envie operário para a sua Messe.

Desde o segundo Congresso Vocacional da Igreja no Brasil, realizado em setembro de 2005, temos falado de criar uma cultura vocacional na Igreja. Acredito que enquanto isso não estiver concretizado a resposta vocacional será ainda pequena. Outra linha de missão da Pastoral Vocacional, e, talvez uma das primeiras, é a família, conscientizar as famílias, que elas são as primeiras responsáveis pela vocação dos filhos. No número 3 do referido documento, fala da importância da comunidade em rezar pelas vocações sacerdotais. Ainda apresenta como meio para o crescimento das vocações uma evangelização paroquial que envolva a juventude de forma mais totalizante. Nesse aspecto a Igreja no Brasil está dando passos, mas ainda falta muito. Outro fator de grande importância e eu considero como o principal é o testemunho alegre e jovial dos padres. O testemunho dos próprios padres é o que mais encanta e atrai os jovens. O papa João Paulo II, em um de suas últimas mensagens para o dia mundial de oração pelas vocações coloca três características como impactantes na promoção vocacional: a alegria dos consagrados ao ministério ordenado, a oração pelas vocações e o testemunho de comunhão.

4 - O documento também aponta: nos países de antiga tradição cristã a preocupante diminuição numérica dos sacerdotes, o crescente aumento da sua média de idade e a necessidade da nova evangelização esboçam a apresentação de uma nova situação eclesial. Quando falamos em Brasil e especificamente sobre a vocação sacerdotal, qual é o quadro que se percebe em nosso país?

Pelas estatísticas do IBGE, a sociedade brasileira não demorará muitos anos a atingir a realidade que a Europa já enfrenta. Esta é uma situação que atinge não somente a população leiga, mas também aos clérigos. Portanto, a Igreja que tem uma preocupação maternal, busca ver todas as realidades de seus filhos. No Brasil está sendo causa de grande preocupação por parte da Igreja, e já está expressa essa inquietação nos documentos, vejamos do Documento de Aparecida, as Diretrizes para a Evangelização da Igreja no Brasil, os documentos sobre a formação do clero, os documentos finais dos Congressos Vocacionais, o documento final do Congresso Vocacional Latino-americano e Caribenho, todos apontam para a necessidade de uma nova evangelização. Realmente é uma nova situação eclesial que vem surgindo. E os agentes da Pastoral Vocacional, bem com todos os formadores precisam estar atentos para não entrar em colapso eclesial, e consequentemente vocacional, ou vice-versa. Mais que nunca é urgente investir em um novo jeito de evangelizar cada pessoa e a cultura atual, ou as culturas. Do contrário, teremos muito em breve um clero minguado e velho para uma população velha. Embora, no Brasil o clero seja relativamente jovem, não podemos acomodar fiando nessa realidade.

5 - Uma pastoral mais integrada, ou seja, que não entenda a dimensão vocacional como um simples acréscimo de programações e de propostas, mas que torna essa dimensão uma natural expressão da vida da comunidade como um todo, pode ser um solo mais fértil para o florescimento de vocações maduras e conscientes, tanto laicais quanto religiosas?

A pouca eficácia da Pastoral Vocacional não está em falta de atividades, embora, em algumas realidades eclesiais ao longo de nosso Brasil, falte empenho e programação, valorização deste serviço na Igreja, mas comumente não é esta a razão, pois nossas dioceses e paróquias, quase sempre apresentam multiplicidades de atividades vocacionais, até mesmo certo ativismo nessa área. Fui por seis anos coordenador da PV, SAV no regional Centro Oeste e na semana passado estive orientando um retiro de três dias para os agentes vocacionais do Regional Oeste II, e percebo que em grande parte os regionais tem trabalhos muito bonitos e bem elaborados. O que está faltando para que a promoção vocacional sacerdotal seja mais frutífera não são atividades, mas às vezes o jeito de fazer acontecer a promoção vocacional, diz-se da pedagogia e didática da pastoral vocacional. É necessária uma Pastoral mais integrada na realidade da comunidade, bem como na realidade das novas características de jovens, inseridos em um mundo de tecnologias e das novas mídias. Os agentes de pastoral vocacional precisam estar atentos a esta realidade.

No segundo Congresso Vocacional do Brasil, muito se falou de interdisciplinariedade, transversalidade, pastoral de conjunto, de criar uma cultura vocacional, de vocacionalizar as pastorais. Principalmente esta dimensão. Faz-se muito necessário que em todas as pastorais, movimentos, associações eclesiais e em todas as comunidade e realidades eclesiais criem essa cultura vocacional. Acredito que a partir desta consciência a Pastoral Vocacional será mais eficaz. Obterá uma mais diligente pela sua esmerada missão. Essa realidade está na raiz mesma do termo IGREJA, assembleia dos chamados. Todos os batizados precisam tomar consciência de sua vocação na Igreja, quando isso acontecer, teremos vocações abundantes a todos os ministérios.

Pe. Paulo Batista Borges

Presidente da OSIB – Nacional

Professor de Teologia Sistemática

Responsável pela dimensão Litúrgica e Espiritual

Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília Nossa Senhora de Fátima

contato@seminariomaiordebrasilia.com.br

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