quinta-feira, 14 de junho de 2012

Festas Populares

Forró, quadrilha, canjica e quentão. Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo. Chegaram as festas juninas. Em muitos lugares de nosso Brasil a motivação religiosa é o ponto de partida para bonitas manifestações culturais.

Dessa forma torna-se mais clara a presença visível da dimensão espiritual como iluminadora da vida cultural e social.

Neste ano em que comemoramos os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II, é possível pensar a dimensão do lazer e dos festejos juninos como uma aplicação bem prática da ação dos fiéis leigos no âmbito cultural. Cabe, nesta circunstância, aquilo que a Constituição “Lumen Gentium” chama de encargo glorioso de trabalhar para que o plano divino da salvação atinja cada vez mais todos os homens, em quaisquer tempos e lugares.

Recorrendo outra vez ao Concílio, a Constituição “Gaudium et Spes” ensina bem o conceito de cultura entendido pela Igreja. Vale a pena lê-lo na íntegra:” A palavra cultura indica, em geral, todas as coisas por meio das quais o homem apura e desenvolve as múltiplas capacidades do seu espírito e do seu corpo; esforça-se por dominar, pelo estudo e pelo trabalho, o próprio mundo; torna mais humana com o progresso dos costumes e das instituições, a vida social, quer na família, quer na comunidade civil; e finalmente, no decorrer do tempo, exprime, comunica aos outros e conserva nas suas obras, as suas grandes experiências espirituais e aspirações, para que sejam de proveito a muitos e até á inteira humanidade.

Viver bem a vida cristã em todas as suas dimensões traz, como consequência, um “proveito a muitos e até á inteira humanidade”, diz o Concílio. Dessa forma, as vidas dos santos tão populares nesse mês de junho, tornam-se fios condutores para nossa própria alegria e para nosso testemunho.

Antônio, celebrado dia 13, reconhecido pelas suas belas e profundas pregações. Aprendamos com ele a fazer de nossa boca, poderoso instrumento para falar as coisas de Deus.

João Batista, cujo nascimento é comemorado dia 24, foi primo de Jesus e reconhecido como “o batizador”. Ele continua a nos convidar a preparar o caminho do Senhor por uma profunda e sincera conversão.

Por fim os apóstolos Pedro e Paulo, festejados dia 29, são as colunas da Igreja, que nos deixaram uma sólida base de fé, pelas suas atitudes, testemunhos e ensinamentos.

Nos alegremos sim, com as festas juninas e façamos delas, momentos privilegiados de evangelização.

Pascom

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