MUDANÇA DE RUMO?...
Durante a Quaresma devemos rezar e refletir sobre o significado das cinzas que recebemos na quarta feira. Devemos, num bom exame de consciência, descobrir o que precisa ser mudado em nossa vida e, abrindo nosso coração a Jesus, entender que Ele não só sofreu, morreu e ressuscitou por nós mas também quer nos dar, gratuitamente, a salvação eterna. As cinzas simbolizam nossa fragilidade humana e o reconhecimento de que somos pecadores, e também que podemos melhorar, mudar de vida, mudar de rumo... basta querer! Se mudarmos nossas atitudes e iniciarmos nossa conversão pessoal, com certeza o mundo já ficará melhor. Mas o que pode mesmo ser uma ajuda, uma luz nessa nossa situação de erro, de embaraço, que às vezes nos deixa caídos, inferiorizados, descrentes e até doentes?
__ É o sacramento da Confissão, do Perdão, da Reconciliação. O perdão e a reconciliação são sinais de amor e de misericórdia. O homem moderno perdeu a noção ou o sentido profundo do pecado. Perdeu também ou estranha totalmente o valor da confissão dos pecados. O pecado é uma falta de amor que atinge a relação entre o humano e o próprio Deus. Quando experimentamos o grande amor que Deus tem por nós, sentimos a necessidade de pedir perdão e também de mudar de vida, mudar de rumo...
Mas, será mesmo necessário a presença de um sacerdote para a confissão? Se Deus nos conhece tão bem, não podemos pedir-lhe perdão pessoalmente?
__ Na verdade, Jesus quis dar à sua Igreja a missão de perdoar os pecados em seu nome. Em algumas passagens da “Palavra”, temos a certeza do que Jesus firmou e escolheu para todos nós: Mt 16,19; Jo 20,23; Lc 15,7; Mc 2,7; Mc 8,2; Mt 11, 28-29. Jesus confere assim aos seus discípulos o poder de perdoar os pecados em seu nome e é por isso que o encontro entre o Padre e o penitente exprime o encontro pessoal do pecador com Deus.
A confissão, ou o sacramento da reconciliação, é a fonte maravilhosa da paz e o remédio para todos os males. Porque na realidade, só existe um mal, o pecado. E também existe um só remédio para este mal: o arrependimento sincero, seguido de uma confissão bem feita. Este sacramento não é só a fonte maravilhosa da paz, mas ele é também a fonte da Divina Misericórdia. A confissão dos nossos pecados liberta-nos e facilita a nossa relação com os outros.
O que estamos esperando?... Vamos logo, sem demora, procurar um confessor amigo, e buscar o perdão que transformará nossas vidas, que nos conduzirá ao Cristo ressuscitado, e assim juntos, possamos celebrar a Páscoa verdadeira, um novo rumo na nossa vida!...
(Texto baseado na Revista Brasil Cristão – fev/2012)
Um abraço amigo,
Maria José da Silva Alfredo
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