A vida é carregada de escolhas, o tempo todo estamos sujeitos a elas. Precisamos escolher um caminho, uma profissão, uma pessoa, um candidato, um curso a ser feito, um passeio, um investimento financeiro, uma roupa e tantas outras. Estamos “condenados” a escolher. Mesmo quando dizemos que não queremos uma coisa, é porque já fizemos opção por outra. Na vida, as escolhas são necessárias, pois nossa satisfação e felicidade também dependem das boas escolhas que realizamos.
Na juventude, de modo especial, a necessidade de se fazer uma opção de vida ou uma escolha profissional leva muitos jovens a se sentirem pressionados e com grande responsabilidade nas mãos. Quando estou ministrado minhas aulas, fico observando: o que será deles? Quais caminhos vão seguir? Em consequência surgem às crises, aumentam as dúvidas e experimenta-se a angústia. Como dizia Guimarães Rosa: “viver é perigoso”, mas vale à pena quando realizamos escolhas acertadas, e que vão de encontro com nossa realidade e postura diante da vida. Pensando bem, toda escolha é uma experiência diária, pois sempre vamos optar por umas, e deixar outras. Todos somos chamados a descobrir o seu lugar no mundo e na história. Cada ser humano é chamado a marcar a existência de forma bonita e transformadora, engajando-se em uma causa que valha a pena, na qual escolhemos com sinceridade e amor.
Ninguém nasce predestinado a ser isso ou aquilo. É na convivência humana, com suas belezas e contradições, que descobrimos formas apropriadas para vivermos e sermos felizes. Quando assumimos um projeto, uma profissão ou um estilo de vida é porque nos vemos implicados nele. E nele queremos gastar a vida, de forma alegre.
Para fazer uma escolha é imprescindível “prestar atenção”. Ou seja, se não estivermos atentos aos movimentos da vida, dentro e fora de nós, dificilmente encontraremos razão para nos envolver ou investir nela. Somente um coração atento e antenado com a história, tecida de luzes e trevas, de graça e pecado, de conquistas e perdas, de vida e morte, é capaz de dar respostas adequadas e comprometidas.
As escolhas que fazemos ou ainda vamos fazer é a nossa capacidade de ser como a gente quer. Temos dons próprios, personalidade individual e uma sociedade sedenta de boas escolhas, e é claro de boas pessoas. Faço esse questionamento a você: Como está sua vida? Aquilo que você vive e faz tem o ajudado a ser mais feliz?
Assim, nessa perspectiva de boas escolhas a vida vai ganhando mais sentido e a certeza de uma plenitude maior. O próprio Cristo, escolheu o amor a humanidade, e nessa entrega total nos deu uma enorme lição: não conseguimos ser felizes sozinhos. Então, faça suas escolhas, e como dizia Albert Einstein: “Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo”.
Felizes escolhas!
Natanael Diniz
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