Celebrava-se no dia 6 de janeiro, ou seja, doze dias após o Natal, porém, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser comemorada 2 domingos após o Natal.
Epifania é uma das festas liturgias mais antigas, mais antiga mesmo que o Natal. Começou a ser celebrada no Oriente, no século III e foi adotada no Ocidente durante o século IV .
Palavra grega que às vezes é usada como nome de pessoa, significa “manifestação”, pois o Senhor se revelou aos pagãos, na pessoa dos magos.
Três mistérios acostumou-se a celebrar nesta única festa, por ser tradição antiquíssima: a adoração dos magos, o batismo de Cristo por São João Batista, e o primeiro milagre das bodas de Caná. Para nós Ocidentais a Epifania é popularmente o dia dos reis magos.
Precisamente nesta adoração os santos padres viram a aceitação da divindade de Jesus Cristo pelos povos pagãos. Os magos souberam utilizar seus conhecimentos - em seu caso a astronomia de seu tempo - para descobrir o Salvador, prometido por meio de Israel para toda a humanidade. Os orientais chamavam “magos” os seus doutores.Na língua persa, significa “sacerdote”.
Melchior, Balthasar e Gaspar eram seus nomes. Ofereceram substâncias preciosas, onde a tradição quis ver o reconhecimento implícito da realeza messiânica de Cristo (ouro), sua divindade (incenso) e sua humanidade (mirra).
A Epifania, como expressa a liturgia, antecipa nossa participação na glória da imortalidade de Cristo, manifestada em uma natureza mortal como a nossa.
É, pois, uma festa de esperança que prolonga a luz do Natal
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