Nossas homenagens aos nossos queridos Padres, 4 de agosto foi celebrado o Dia do Padre.
O padre, sacerdote, presbítero, é um homem batizado como nós. Mas que respondeu a um chamado para ser consagrado ao serviço do Reino. É este padre que te dá os sacramentos, que te abençoa, que te orienta, que te corrige, que te olha com compaixão e carinho. Mas é também este padre que é homem. Que sofre, se angustia e chora, que tem vontades e desejos, que precisa do calor humano da família e dos amigos, que sorri, que brinca, que busca a amizade dos adultos e crianças.
Não se pode enxergar somente o homem uma vez consagrado; não se pode enxergar somente o padre, pois este é um homem. Por isso este padre está sempre sujeito a erros e pecados. No entanto ele tem muito mais acertos e virtudes.
Você que é batizado, olhe agora para este homem batizado que foi consagrado. Você pode até não amá-lo, mas tem a obrigação de respeitá-lo; de rezar por ele, de defendê-lo, de mostrar aos incrédulos a sua santidade.
O Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”.
Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas, cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, vamos entender por que a Igreja o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na condução de seus rebanhos.
Esse santo homem nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades, por conta das poucas habilidades, foi ordenado sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o seu ministério não seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade intelectual seria muito limitada para dar conselhos.
Então, ele foi enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar do padre Balley, o mesmo que vislumbrou, por santa inspiração, seu dom de vocação, e por confiar nele o preparou para o sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que o dom dele [São João Maria Vianney] era justamente o do conselho e o colocou servindo no confessionário.
Assim, padre João Maria Vianney, homem justo, bom, extremado penitente e caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e respeitado por todos os fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu por todo o mundo cristão. Assim, ele se tornou um dos mais famosos confessores da história da Igreja. Conhecido também como “Cura d'Ars”, mais tarde, foi o pároco da cidade, onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925.
Pascom (Pastoral da Comunicação)
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