Tema, “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema, “Que a saúde se difunda sobre a terra”.
A CAMPANHA DA FRATERNIDADE desse ano chama atenção sobre a importância de cuidar para que as pessoas não fiquem doentes. Ou seja, alerta sobre alguns cuidados básicos necessários para vivermos mais e melhor.
A pastoral da saúde não volta primordialmente ações de terapia, de saneamento básico, de nutrição e dietética ou de forma técnica de profissionais de saúde, tampouco de pesquisas científicas ou de planejamento de saúde. Pode fazer também isso, mas não como ação especificamente própria. Além disso, procura lembrar o povo da importância de cuidar da saúde.
A primeira lembrança é que, se cuidarmos bem da saúde, com certeza a doença diminuirá muito a sua agressividade. A segunda é que, gastando mais com a prevenção, vamos dispor de mais recursos e automaticamente de melhores condições de vida. Pois os especialistas em saúde são unânimes em afirmar que a maioria das doenças que ferem e matam, sobretudo nos países em desenvolvimento, poderia ser evitada sem grandes esforços científicos ou financeiros.
A doença e a morte prematura, em grande parte, são causadas por falta de valores básicos ou de sabedoria. Por outro lado, não podemos esquecer que, por mais esforços que façamos em favor da vida e da saúde, a doença e a morte serão sempre nossas companheiras inseparáveis.
Portanto, a primeira tarefa da pastoral da saúde é trabalhar e lutar para que as pessoas não fiquem doentes. Paralelamente, os agentes de pastoral devem continuar proporcionando ao doente e ao moribundo a solidariedade terapêutica, psicológica e espiritual para que se recuperem a saúde, se restabeleçam plenamente ou entre na eternidade na plena paz dos filhos de Deus.
“São muitas as informações sobre hábitos de vida que podem levar as pessoas a ficar doentes. Entre eles temos o tabagismo, o sedentarismo, o consumo excessivo de alimentos com gorduras, a violência no transito, o alcoolismo.”
“Porém a responsabilidade de combater esse mal é de todos.”
Pe. Anísio Baldessin
Coord. da Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário