São Vicente de Paulo nasceu no dia 24 de abril do ano de 1581, em Pouy, Gascony, França. Quando menino, sua obrigação era cuidar do rebanho do sítio de seus pais. Foi estudar teologia em 1596, em Toulouse e ordenado padre aos 19 anos de idade, antes de se estabelecer em Paris, como capelão da rainha Margarida de Calois. Por dois anos foi prisioneiro dos mulçumanos. Foi libertado pelo seu próprio dono, que ele converteu.
Não há dúvidas de quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmos pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália ás barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser ministro da Caridade.
Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a Confraria das Damas da Caridade, os Servos dos Pobres, a Congregação dos Padres da Missão, conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as Filhas da Caridade ou Irmãs Vicentinas, em 1633, tão conhecidas pelo apostolado que exercem em hospitais, asilos, orfanatos, etc.
Canonizado em 1737, São Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte - 27 de setembro - pelos seus filhos e filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça pela ação de suas fundações, que florescem, ainda nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.
Ó glorioso São Vicente, patrono de toda caridade, pai daqueles que estão na miséria e que, enquanto na Terra, jamais deixou de amparar a todos que a Vós recorreram, considerai os males que estão nos oprimindo e vinde em nosso socorro. Obtende junto do Senhor ajuda para os pobres, alívio para os enfermos, consolo para os aflitos, proteção para os abandonados, espírito de generosidade para os ricos, a graça da conversão para os pecadores, entusiasmo para os padres, paz para a Igreja, tranquilidade e ordem para as nações e salvação para todos. Permiti-nos comprovar os efeitos da vossa misericórdia intercessão e assim sermos ajudados nas misérias da vida. Possamos nós estar unidos com o Senhor no paraíso, onde não existe mais dor, choro ou tristeza, mas alegria, contentamento e duradoura felicidade. Amém.
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