A realização da vida afetiva é um dos maiores prazeres humanos. Associar casamento e amor verdadeiro costuma ser uma das metas da maioria dos casais, de qualquer faixa etária ou classe social. Porém, a dinâmica do amor, ou do afeto pelo outro vem passando por uma série de mudanças. Quando o vínculo entre duas pessoas se aprofunda, surge a possibilidade de se conhecerem tal como são. Qualidades e defeitos, acertos e erros, ficam mais perceptíveis. Pode começar aí um delicado processo de aprendizagem no que se refere ao relacionamento conjugal.
Todos nós reagimos de um modo particular, porque temos histórias e características pessoais, diferentes. Por outro lado, ocorrem semelhanças em muitas histórias de vida, além de estarmos submetidos ao mesmo conjunto de influências sociais. Todo esse contexto pode gerar afinidades ou desavenças na relação entre um eu e o outro.
Aceitar o outro em sua totalidade requer uma grande capacidade de amadurecimento e crescimento em favor de um amor mais pleno e feliz. Muitas pessoas acreditam que para alguém amar, seja necessário evitar sentimentos ruins, ou negativos. Ora, magoar e ser magoado, ignorar e sentir ignorado, tudo isso faz parte da construção do aprendizado do amor.
O importante é perceber que podemos experimentar sentimentos contraditórios, desde que tenhamos a humildade de reconhecê-los e, em seguida, superá-los. Para isso, precisamos estar abertos ao diálogo e ao perdão. A edificação de um amor verdadeiro passa pela capacidade de respeitar opiniões contrárias, não guardar ressentimentos, saber ouvir e acolher a pessoa em sua totalidade.
Há de se pensar, que para o amor não existe muitas explicações, afinal a dinâmica é constante. Assim, que o amor seja vivido, e que nossas vidas sejam trabalhadas por um amor autêntico, leve e simplesmente encantador.
Natanael Oliveira Diniz - Comunidade Santa Terezinha
Nenhum comentário:
Postar um comentário