Amigos e Amigas, segue abaixo a entrevista com o José Luís, nossos sinceros agradecimentos a ele pelo carinho e acolhida. Que o divino mestre o ilumine pelos caminhos da vida.
Natanael Oliveira Diniz (Comunidade Santa Terezinha)
Entrevista
1- Conte-nos sua história, de onde você é?
Sou natural de Alto Rio Doce, Zona da Mata Mineira. Sou o oitavo de uma família de nove filhos, sendo seis mulheres e três homens. Com a graça de Deus meu irmão mais velho é sacerdote a 11 anos nesta diocese, hoje ele é pároco em São Gotardo . Meu pai é Antonio Moreira de Paiva e minha mãe é Maria José de Araújo Paiva. Meus pais moram na zona rural. Foi nesse ambiente que cresci e tive o contato com o trabalho até meus 17 anos. Aos 22 anos fui para o Seminário Propedêutico “dom George Scarsso” e aos 23 entrei para o Seminário “Dom José Andre Coimbra”, em Patos de Minas, onde cursei os cursos de Filosofia e Teologia. Recebi o ministério de leitorato no dia 19 de março de 2009 e o mistério de Acolitato no dia 17 de julho de 2009. Com a graça do bom Deus em 27 de agosto de 2011 receberei o primeiro grau da ordem, o diaconato.
2- Como se despertou para a vocação sacerdotal?
Com 18 anos fui pra cidade de Juiz de Fora estudar e Trabalhar. Comecei a trabalhar no supermercado e Indústria Carrefour e de La só sai para ingressar no seminário. Logo que cheguei a Juiz de Fora conheci um grupo de jovens chamado RENAC (renascer no amor de Cristo) e foi desse grupo, fazendo retiros, encontros que despertou a vocação. Posso dizer que foi nesses encontros que veio os questionamentos internos e o maior desejo de encontrar o Deus verdadeiro.
3- Em tempos de grande mudanças na sociedade e na vida das pessoas. Qual o papel do padre nos dias de hoje?
O celebre aviador francês Antoine de Saint-Exupéry escreveu uma carta a um general: “há apenas um único problema no mundo: como se pode dar aos homens uma significação espiritual; fazer que orvalhe sobre eles algo que se pareça com um canto gregoriano? Veja, não podemos viver mais de galerias, de política, de balanço e de palavras cruzadas. Não é mais possível”. Por isso, o papel de um padre e tornar viva a humanidade. Uma única palavra de bondade pode transformar um homem, quando nada mais lhe pode valer. Assim, se torna claro quanto é importante para nós o ser padre. Tem o papel de proclamar a Palavra de Deus, mas que não se resume só nos sermões, mas pronunciada nas conversas com os velhos e com os jovens, com os abandonados, com os doentes, com os homens para os quais ninguém tem tempo, para os quais a vida se tornou escura e pesada. Quanto precisamos hoje de homens que sabem escutar, que são capazes de falar com um doente no fim da sua vida, dando-lhe esperança e sentido, quando as luzes deste mundo se apagam. Também sabemos da importância na celebração dos sacramentos; em especial o da penitência e o da eucaristia. Poder dizer a palavra do perdão faz parte das incumbências mais difíceis e mais belas da vida de um padre: muitas vezes é deprimente ser o lugar no qual se dispõe a impureza da humanidade. E, contudo ao mesmo tempo é uma atividade cheia de esperança: saber que tudo pode ser transformado, que o homem se deixa transformar. No papel eucarístico, o sacramento do altar é ponto culminante na vida do padre. Isto nos lembra que a celebração vem do sacrifício: “se o grão de trigo não morre não produz frutos”. Sem o sacrifício, sem a fadiga da renúncia, a si mesmo aprendida lentamente não pode cumprir verdadeiramente o serviço de Cristo. Portanto, tem um papel fundamental o padre na sociedade.
4- Como você se sente ao chegar até aqui e ver o quanto caminhou, quem são seus referenciais de caminhada?
Tenho ciência de que nunca foi possível cumprir sozinho tal missão plenamente: o servo não está acima de seu Mestre. Minha missão caminha, porque outros sofrem, crêem e rezam comigo. Nós todos, precisamente como cristãos, vivemos uns dos outros e cada celebração eucarística nos quer recordar este uns pelos outros. Por isso, caminhei até aqui. Esse ministério que caminho nos faz ouvir Deus e fala de nós mesmos, daquilo que faz o homem ser homem. Sei que soube ouvir no meio da indiferença humana a voz de Deus. Este ouvir se fez vocação e a vocação se tornou peso que deve ser suportado nas fadigas de uma longa vida. Mas a fadiga se torna graça para mim mesmo, porque no meio do peso do serviço encontro a plenitude da vida. Portanto, meus referenciais sempre foram a Santa amada Igreja em Jesus Cristo e a virgem Maria.
5- Quais são seus santos(as) de devoção?
São José que é padroeiro da cidade que nasci e da virgem Maria
6- Nossa cidade de Patrocínio é conhecida por sua hospitalidade e o jeito mineiro de ser. Como você avalia seu trabalho aqui?
Sou grato ao bom Deus por estar aqui exercendo minha missão. De fato fui muito bem recebido. Agradeço aos padres dessa cidade pelo carinho e dedicação e a todos paroquianos. Os frutos dessa missão aos poucos são semeados e irrigados com amor e fé.
7- Deixe-nos sua mensagem, e rogamos ao Cristo um sacerdócio feliz e com as bênçãos de nossa padroeira Santa Terezinha.
Minha mensagem será uma prece por nós três ordenantes e por esse mês vocacional. Por isso, peçamos que também hoje a voz de Deus continue nos invocando e aparando. Pedimos que também hoje chame homens. Que também hoje desperte homens que são capazes de ouvir. E agradeço a todos pelas orações. Pedimos ao Senhor Jesus Cristo, o bom Pastor, que nos abençoe para levarmos a consumação o que começamos. Amém. Conto com suas orações!
Natanael Oliveira Diniz (Comunidade Santa Terezinha)
Entrevista
1- Conte-nos sua história, de onde você é?
Sou natural de Alto Rio Doce, Zona da Mata Mineira. Sou o oitavo de uma família de nove filhos, sendo seis mulheres e três homens. Com a graça de Deus meu irmão mais velho é sacerdote a 11 anos nesta diocese, hoje ele é pároco em São Gotardo . Meu pai é Antonio Moreira de Paiva e minha mãe é Maria José de Araújo Paiva. Meus pais moram na zona rural. Foi nesse ambiente que cresci e tive o contato com o trabalho até meus 17 anos. Aos 22 anos fui para o Seminário Propedêutico “dom George Scarsso” e aos 23 entrei para o Seminário “Dom José Andre Coimbra”, em Patos de Minas, onde cursei os cursos de Filosofia e Teologia. Recebi o ministério de leitorato no dia 19 de março de 2009 e o mistério de Acolitato no dia 17 de julho de 2009. Com a graça do bom Deus em 27 de agosto de 2011 receberei o primeiro grau da ordem, o diaconato.
2- Como se despertou para a vocação sacerdotal?
Com 18 anos fui pra cidade de Juiz de Fora estudar e Trabalhar. Comecei a trabalhar no supermercado e Indústria Carrefour e de La só sai para ingressar no seminário. Logo que cheguei a Juiz de Fora conheci um grupo de jovens chamado RENAC (renascer no amor de Cristo) e foi desse grupo, fazendo retiros, encontros que despertou a vocação. Posso dizer que foi nesses encontros que veio os questionamentos internos e o maior desejo de encontrar o Deus verdadeiro.
3- Em tempos de grande mudanças na sociedade e na vida das pessoas. Qual o papel do padre nos dias de hoje?
O celebre aviador francês Antoine de Saint-Exupéry escreveu uma carta a um general: “há apenas um único problema no mundo: como se pode dar aos homens uma significação espiritual; fazer que orvalhe sobre eles algo que se pareça com um canto gregoriano? Veja, não podemos viver mais de galerias, de política, de balanço e de palavras cruzadas. Não é mais possível”. Por isso, o papel de um padre e tornar viva a humanidade. Uma única palavra de bondade pode transformar um homem, quando nada mais lhe pode valer. Assim, se torna claro quanto é importante para nós o ser padre. Tem o papel de proclamar a Palavra de Deus, mas que não se resume só nos sermões, mas pronunciada nas conversas com os velhos e com os jovens, com os abandonados, com os doentes, com os homens para os quais ninguém tem tempo, para os quais a vida se tornou escura e pesada. Quanto precisamos hoje de homens que sabem escutar, que são capazes de falar com um doente no fim da sua vida, dando-lhe esperança e sentido, quando as luzes deste mundo se apagam. Também sabemos da importância na celebração dos sacramentos; em especial o da penitência e o da eucaristia. Poder dizer a palavra do perdão faz parte das incumbências mais difíceis e mais belas da vida de um padre: muitas vezes é deprimente ser o lugar no qual se dispõe a impureza da humanidade. E, contudo ao mesmo tempo é uma atividade cheia de esperança: saber que tudo pode ser transformado, que o homem se deixa transformar. No papel eucarístico, o sacramento do altar é ponto culminante na vida do padre. Isto nos lembra que a celebração vem do sacrifício: “se o grão de trigo não morre não produz frutos”. Sem o sacrifício, sem a fadiga da renúncia, a si mesmo aprendida lentamente não pode cumprir verdadeiramente o serviço de Cristo. Portanto, tem um papel fundamental o padre na sociedade.
4- Como você se sente ao chegar até aqui e ver o quanto caminhou, quem são seus referenciais de caminhada?
Tenho ciência de que nunca foi possível cumprir sozinho tal missão plenamente: o servo não está acima de seu Mestre. Minha missão caminha, porque outros sofrem, crêem e rezam comigo. Nós todos, precisamente como cristãos, vivemos uns dos outros e cada celebração eucarística nos quer recordar este uns pelos outros. Por isso, caminhei até aqui. Esse ministério que caminho nos faz ouvir Deus e fala de nós mesmos, daquilo que faz o homem ser homem. Sei que soube ouvir no meio da indiferença humana a voz de Deus. Este ouvir se fez vocação e a vocação se tornou peso que deve ser suportado nas fadigas de uma longa vida. Mas a fadiga se torna graça para mim mesmo, porque no meio do peso do serviço encontro a plenitude da vida. Portanto, meus referenciais sempre foram a Santa amada Igreja em Jesus Cristo e a virgem Maria.
5- Quais são seus santos(as) de devoção?
São José que é padroeiro da cidade que nasci e da virgem Maria
6- Nossa cidade de Patrocínio é conhecida por sua hospitalidade e o jeito mineiro de ser. Como você avalia seu trabalho aqui?
Sou grato ao bom Deus por estar aqui exercendo minha missão. De fato fui muito bem recebido. Agradeço aos padres dessa cidade pelo carinho e dedicação e a todos paroquianos. Os frutos dessa missão aos poucos são semeados e irrigados com amor e fé.
7- Deixe-nos sua mensagem, e rogamos ao Cristo um sacerdócio feliz e com as bênçãos de nossa padroeira Santa Terezinha.
Minha mensagem será uma prece por nós três ordenantes e por esse mês vocacional. Por isso, peçamos que também hoje a voz de Deus continue nos invocando e aparando. Pedimos que também hoje chame homens. Que também hoje desperte homens que são capazes de ouvir. E agradeço a todos pelas orações. Pedimos ao Senhor Jesus Cristo, o bom Pastor, que nos abençoe para levarmos a consumação o que começamos. Amém. Conto com suas orações!
José Luís de Araújo Paiva
Convite!
A Diocese de Patos de Minas, nossas famílias e nós,
Carlos Eduardo da Silva;
Divino Lucas de Souza;
José Luís de Araújo Paiva.
Temos a honra de convidar V. Exa. E Ilma. Família para participarem da solene concelebração Eucarística da qual seremos Ordenados Diáconos pela imposição das mãos e pela oração consecratória de Exmo. Revmo. Dom Cláudio Nori Sturm, Bispo da Diocese de Patos de Minas MG.
27 de Agosto de 2011, às 09:30 horas, na Catedral de Santo Antônio de Pádua, em Patos de Minas MG.
Confiantes suplicamos vossas orações, Deus vos recompense!
Convite!
A Diocese de Patos de Minas, nossas famílias e nós,
Carlos Eduardo da Silva;
Divino Lucas de Souza;
José Luís de Araújo Paiva.
Temos a honra de convidar V. Exa. E Ilma. Família para participarem da solene concelebração Eucarística da qual seremos Ordenados Diáconos pela imposição das mãos e pela oração consecratória de Exmo. Revmo. Dom Cláudio Nori Sturm, Bispo da Diocese de Patos de Minas MG.
27 de Agosto de 2011, às 09:30 horas, na Catedral de Santo Antônio de Pádua, em Patos de Minas MG.
Confiantes suplicamos vossas orações, Deus vos recompense!
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