Neste ano o tema da Campanha da Fraternidade é “Fraternidade e segurança Publica” e o Lema “A Paz é fruto da Justiça” e diante de uma sociedade capitalista e consumista e que tem deixado muitos valores se perderem pelo caminho. Que não mais valoriza a pessoa, a família, a religião, a paz e o amor, e sim tem se amedrontado diante das violências, corrupções, vícios e tantas coisas que nos faz menos solidários uns com os outros. Por isso, as Escolas João Beraldo, Joaquim Dias e Dalva Estela, promoveram nos dias 04 e 05 de abril caminhadas com os alunos, professores, pais, e varias pastorais, caminhando pelas ruas da cidade com o intuito de chamar a atenção da população e das famílias de que precisamos nos unir contra a situação em que vivemos, e juntos lutar pela paz, pela justiça, pelo amor. Precisarmos conscientizar os nossos jovens uma vez que eles são o nosso futuro. Não tenha vergonha de ser bom, de fazer o bem e de ser honesto, pense que se aqui ninguém vê ou valoriza você, Jesus que tudo pode e vê está olhando por você e vai sempre nos ajudar, basta deixar Ele fazer parte de nossas vidas.
A violência está penetrando e contaminando as relações como um vírus, que se propaga rapidamente e, não poucas vezes, de forma disfarçada.
Somos acostumados a considerar a Paz como simples inexistência de guerra, de conflitos ou de divergências. Paz não é somente ausência de guerra. A paz não é, tampouco, dom gratuito, mas é conquista, fruto de lidas diárias, que abrangem a paz interior (consigo mesmo) na superação das mais diversas tensões, a paz com os outros (família, vizinhos, escola, trabalho), paz com a natureza (defesa do meio ambiente) e a paz com Deus (reconciliação e comunhão com o Transcendente).
Nas relações entre as pessoas e/ou grupos sempre haverá divergências, porque estas são conseqüências da diversidade. Cada pessoa é sempre diferente da outra, no seu jeito de ser, na cultura, pela história de vida, pela educação familiar, pelo temperamento etc.
A diversidade, as diferenças não podem criar obstáculos para o entendimento entre as pessoas. As diversidades devem, pelo contrário, ajudar para o enriquecimento mútuo, através do diálogo, através da capacidade de olhar além de si mesmo, a fim de compreender o ponto de vista do outro e apoiar o que há de bom nos outros.
Não podemos ficar satisfeitos porque não acontecem brigas no ambiente da família ou nos espaços do Colégio. A violência, assim como a paz, pode se expressar através das mais diversas formas: às vezes através de palavras, outras vezes através do silêncio e/ou do olhar. Se no mundo assistimos em silêncio, à morte de 100 mil pessoas cada dia por causa da fome e de suas conseqüências, é sinal de muita violência, mesmo se nem sempre manifestada por conflitos armados.
A violência está fundamentalmente apoiada na desconfiança, na pouca clareza, na falsidade, em sentimentos de superioridade, na desvalorização do outro, no querer tirar vantagem em tudo e assim por diante, quando, infelizmente somos regidos principalmente pelos nossos instintos irreflexivos.
A cultura da paz, pelo contrário, é resultado de uma aprendizagem reflexiva, da aquisição de hábitos repetidos e apreendidos, que vão nos levando a assimilar um novo jeito de enxergar o diferente, conseguindo assim resolver toda e qualquer dificuldade de uma forma pacífica.
Não é suficiente viver em paz. Somos chamados a ser agentes, construtores de paz. Os promotores da paz percebem que as relações devem ser marcadas por uma maneira diferente de ver e de viver.
Dicas para vivenciar a cultura da paz:
- Saber colocar-se no lugar do outro.
- Descobrir e valorizar o que há de positivo nas pessoas.
- Aprender o hábito do diálogo.
- Não responder à violência com violência.
- Procurar superar o individualismo através de atividades solidárias.
- Antecipar-se aos problemas, para evitar situações de conflito.
- Cultivar a espiritualidade da esperança e da reconciliação.
No mês de maio comemoramos o Dia das Mães, celebrando de forma especial, a figura de Nossa Senhora. Que nela possamos encontrar o apoio, a ternura, os ensinamentos e exemplos para fortalecer o processo de educação contínua pela paz.
Desejo que todos, iluminados pela luz do Evangelho, superemos a paralisia do medo e da escuridão.
Fortalecidos pela força da verdade, cultivemos a arte do diálogo, superando o individualismo, o isolamento e a agressividade, na busca de espaços de encontro e de partilha.
Empenhados na construção da cultura da paz, caminhemos ao encontro do outro, de mãos dadas na construção do novo, do bem e do belo.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
CAMINHADA PELA PAZ
Para alcançar a paz, é necessário educar para a paz!
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