domingo, 19 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
EDITORIAL
Sim, Ele vive e está no meio de nós! Muitas vezes ouvimos nossos irmãos, diante dos males do mundo e, em meio ao sofrimento, dizerem: "Ah, só se Jesus Cristo descer à terra pra acabar com tantos males!"
Incrédulos! Não percebem que o maior presente que Deus Pai poderia nos dar, Ele já nos deu, enviando ao mundo seu Filho Jesus, para ser crucificado e morrer por nós?
Ele vive! Por sua Paixão, Morte e Ressurreição venceu definitivamente o pecado, a morte e o mal.
Jesus ressuscitou e logo procurou os apóstolos para que eles não duvidassem da sua divindade e acreditassem, na ressurreição. Ele vive e está no meio de nós. Por isso nós cristãos, seguidores de Jesus, convocados por Ele e motivados pela Igreja a refletirmos mais sobre a nossa vocação missionária, não podemos permanecer indiferentes à violência que vem causando tanto sofrimento.
Iluminados pelo Espírito Santo ressuscitemos com Cristo e busquemos um caminho que possa aliviar as tensões, a começar em nosso lar, nossas famílias, nossos filhos, tornando os corações mais serenos, como o de Jesus a caminho do Calvário.
Feliz Páscoa!
Lourdes Barbosa.
VIVENDO A SEMANA SANTA
No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição, o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Cristo. Jerusalém, por ter sido o local desses acontecimentos, é que deu início a essa tradição seguida pelas demais igrejas. Assim a sexta-feira comemora especialmente a morte de Jesus Cristo, o sábado era o dia de luto e o domingo era a festa da ressurreição.
A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade; para o resgate desta das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus.
A Semana Santa não acontece na mesma data todos os anos. Assim como o carnaval, é um evento móvel que varia em relação ao calendário litúrgico da Igreja Cristã. Assim, 40 dias depois da Quarta-Feira de Cinzas se iniciam os dias Santos.
Ela começa no domingo de Ramos, que comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e termina no domingo de Páscoa propriamente dito.
Nossa Paróquia esteve participando com muito entusiasmo, alegria, oração e caridade de todas as celebrações com participação de todas as comunidades de nossa paróquia. Foi muito bom ver todos se empenhando para crescer mais um pouquinho na fé, buscando ressurgir com Jesus com um coração melhor nesta páscoa, que Jesus nos ajude a sermos verdadeiramente diferentes e persistentes nos propósitos que buscamos alcançar a partir de nossas reflexões e conversões pessoais plantadas em cada coração. Jesus nunca nos abandona, nós é que lhes damos as costas, mas Senhor tem piedade de nós.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
CAMINHADA PELA PAZ
Neste ano o tema da Campanha da Fraternidade é “Fraternidade e segurança Publica” e o Lema “A Paz é fruto da Justiça” e diante de uma sociedade capitalista e consumista e que tem deixado muitos valores se perderem pelo caminho. Que não mais valoriza a pessoa, a família, a religião, a paz e o amor, e sim tem se amedrontado diante das violências, corrupções, vícios e tantas coisas que nos faz menos solidários uns com os outros. Por isso, as Escolas João Beraldo, Joaquim Dias e Dalva Estela, promoveram nos dias 04 e 05 de abril caminhadas com os alunos, professores, pais, e varias pastorais, caminhando pelas ruas da cidade com o intuito de chamar a atenção da população e das famílias de que precisamos nos unir contra a situação em que vivemos, e juntos lutar pela paz, pela justiça, pelo amor. Precisarmos conscientizar os nossos jovens uma vez que eles são o nosso futuro. Não tenha vergonha de ser bom, de fazer o bem e de ser honesto, pense que se aqui ninguém vê ou valoriza você, Jesus que tudo pode e vê está olhando por você e vai sempre nos ajudar, basta deixar Ele fazer parte de nossas vidas.
A violência está penetrando e contaminando as relações como um vírus, que se propaga rapidamente e, não poucas vezes, de forma disfarçada.
Somos acostumados a considerar a Paz como simples inexistência de guerra, de conflitos ou de divergências. Paz não é somente ausência de guerra. A paz não é, tampouco, dom gratuito, mas é conquista, fruto de lidas diárias, que abrangem a paz interior (consigo mesmo) na superação das mais diversas tensões, a paz com os outros (família, vizinhos, escola, trabalho), paz com a natureza (defesa do meio ambiente) e a paz com Deus (reconciliação e comunhão com o Transcendente).
Nas relações entre as pessoas e/ou grupos sempre haverá divergências, porque estas são conseqüências da diversidade. Cada pessoa é sempre diferente da outra, no seu jeito de ser, na cultura, pela história de vida, pela educação familiar, pelo temperamento etc.
A diversidade, as diferenças não podem criar obstáculos para o entendimento entre as pessoas. As diversidades devem, pelo contrário, ajudar para o enriquecimento mútuo, através do diálogo, através da capacidade de olhar além de si mesmo, a fim de compreender o ponto de vista do outro e apoiar o que há de bom nos outros.
Não podemos ficar satisfeitos porque não acontecem brigas no ambiente da família ou nos espaços do Colégio. A violência, assim como a paz, pode se expressar através das mais diversas formas: às vezes através de palavras, outras vezes através do silêncio e/ou do olhar. Se no mundo assistimos em silêncio, à morte de 100 mil pessoas cada dia por causa da fome e de suas conseqüências, é sinal de muita violência, mesmo se nem sempre manifestada por conflitos armados.
A violência está fundamentalmente apoiada na desconfiança, na pouca clareza, na falsidade, em sentimentos de superioridade, na desvalorização do outro, no querer tirar vantagem em tudo e assim por diante, quando, infelizmente somos regidos principalmente pelos nossos instintos irreflexivos.
A cultura da paz, pelo contrário, é resultado de uma aprendizagem reflexiva, da aquisição de hábitos repetidos e apreendidos, que vão nos levando a assimilar um novo jeito de enxergar o diferente, conseguindo assim resolver toda e qualquer dificuldade de uma forma pacífica.
Não é suficiente viver em paz. Somos chamados a ser agentes, construtores de paz. Os promotores da paz percebem que as relações devem ser marcadas por uma maneira diferente de ver e de viver.
Dicas para vivenciar a cultura da paz:
- Saber colocar-se no lugar do outro.
- Descobrir e valorizar o que há de positivo nas pessoas.
- Aprender o hábito do diálogo.
- Não responder à violência com violência.
- Procurar superar o individualismo através de atividades solidárias.
- Antecipar-se aos problemas, para evitar situações de conflito.
- Cultivar a espiritualidade da esperança e da reconciliação.
No mês de maio comemoramos o Dia das Mães, celebrando de forma especial, a figura de Nossa Senhora. Que nela possamos encontrar o apoio, a ternura, os ensinamentos e exemplos para fortalecer o processo de educação contínua pela paz.
Desejo que todos, iluminados pela luz do Evangelho, superemos a paralisia do medo e da escuridão.
Fortalecidos pela força da verdade, cultivemos a arte do diálogo, superando o individualismo, o isolamento e a agressividade, na busca de espaços de encontro e de partilha.
Empenhados na construção da cultura da paz, caminhemos ao encontro do outro, de mãos dadas na construção do novo, do bem e do belo.