"A paz é fruto da justiça". Esse será o lema da Campanha da Fraternidade de 2009. Talvez muitas pessoas, descrentes por ver o rumo que o mundo esta tomando, até ache utópica essa idéia de buscar a paz, construir a paz, fazer a paz acontecer. Vivemos num mundo violento, onde cada vez mais nos sentimos desprotegidos e inseguros. O ser humano se animalizou. Mas quem já não disse, silenciosamente, ou, até, em alta voz: Paz! Eu quero paz. Quero ficar em paz! Eu só queria um pouquinho de paz! Estas expressões manifestam uma súplica por algo que é fundamental para nossa existência: o afastamento dos conflitos opressivos, angústias sem alternativa, turbulências que não permitem o repouso do espírito e agonias que obscurecem as situações de alegria e felicidade. Mas, o que é paz? De forma simples, poderíamos dizer que paz é o estado ou condição em que se consegue estar bem. E o que é, então, estar bem? Estar bem é não ser impedido de manifestar o pensamento livre e a individualidade responsável. É não ter o corpo sacrificado com a violência da fome e a agressão da doença sem socorro. Estar bem é ser livre da crueldade e da tortura, degradação brutal do local onde vivo ou, ainda, o padecimento provocado pela não convivência com aqueles a quem amo.
Estar bem é não ser vitimado pela falta de trabalho, não ser humilhado pela ausência de estudo, não ser desprovido de um laser sadio. Estar em bem é não ser moralmente ferido pela discriminação de qualquer tipo, nem violentado pelo embaraço traumático de minha religiosidade e liberdade. Estar em bem, em suma, é não deixar que sufoquem o meu sonho de construir uma sociedade justa e fraterna.
Estar em paz é ser livre. Mas, e os milhões de irmãos que vivem à margem da sociedade, em profundo estado de miséria, sem nenhum horizonte a sua frente? Esses irmãos não são livres. Eles não têm escolhas.
Se estar em paz é ser livre, então estamos ainda muito longe dessa realidade.
Paz é fruto da justiça. Não há paz individual. Portanto está errado dizer que "a minha liberdade acaba quando começa a do outro". Na verdade a minha liberdade acaba quando acaba a do outro. Minha paz acaba quando acaba a do outro. Ou lutamos para que haja paz em toda sociedade, ou ninguém poderá viver em paz. Se houver um irmão com fome, ninguém terá a alegria de experimentar a verdadeira paz. Enquanto houver uma criança sem escola, sem família sem laser, ninguém poderá dizer que está em paz. Enquanto um pai de família viver a humilhação de não poder trazer o pão de cada dia para mesa de seus filhos, ninguém poderá estar em paz.
Então, para que possamos vislumbrar a paz é preciso que lutemos por mais justiça em nossa sociedade. É da justiça que brota a paz. É do respeito pelos direitos humanos que surge a verdadeira fraternidade. Da fraternidade nasce a paz e a segurança.
Estar bem é não ser vitimado pela falta de trabalho, não ser humilhado pela ausência de estudo, não ser desprovido de um laser sadio. Estar em bem é não ser moralmente ferido pela discriminação de qualquer tipo, nem violentado pelo embaraço traumático de minha religiosidade e liberdade. Estar em bem, em suma, é não deixar que sufoquem o meu sonho de construir uma sociedade justa e fraterna.
Estar em paz é ser livre. Mas, e os milhões de irmãos que vivem à margem da sociedade, em profundo estado de miséria, sem nenhum horizonte a sua frente? Esses irmãos não são livres. Eles não têm escolhas.
Se estar em paz é ser livre, então estamos ainda muito longe dessa realidade.
Paz é fruto da justiça. Não há paz individual. Portanto está errado dizer que "a minha liberdade acaba quando começa a do outro". Na verdade a minha liberdade acaba quando acaba a do outro. Minha paz acaba quando acaba a do outro. Ou lutamos para que haja paz em toda sociedade, ou ninguém poderá viver em paz. Se houver um irmão com fome, ninguém terá a alegria de experimentar a verdadeira paz. Enquanto houver uma criança sem escola, sem família sem laser, ninguém poderá dizer que está em paz. Enquanto um pai de família viver a humilhação de não poder trazer o pão de cada dia para mesa de seus filhos, ninguém poderá estar em paz.
Então, para que possamos vislumbrar a paz é preciso que lutemos por mais justiça em nossa sociedade. É da justiça que brota a paz. É do respeito pelos direitos humanos que surge a verdadeira fraternidade. Da fraternidade nasce a paz e a segurança.
João Vitor Mariano
Uraí - Paraná
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